quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013


                     Poéticos encontros

 

                   Sai-me ao caminho a poesia às vezes

                   sob o disfarce de uma borboleta

                   que notícias me traz, via directa,

                   do mundo dos espíritos corteses.

 

                   Esvoaça à minha volta persistente

                   como quem quer dizer-me coisa alguma

                   na sua linguagem que costuma

                   a mesma ser… invariavelmente.

 

                   Procuro nos meus versos traduzir

                   suas mensagens que no fundo são

                   ecos de um mundo que se faz ouvir.

 

                   Vem, borboleta, traz-me novidades

                   de todas essas almas que se vão

                   ainda alimentando de saudades!

 

                           João de Castro Nunes

2 comentários:

  1. Está frio, poeta. Aguarde a borboleta, contam-se já os casulos em esconderijos secretos a fermentar de novidades. Quando o sol for certeiro, voam até ao poeta.

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  2. À minha volta, Senhora,
    há sempre sol a brilhar
    e borboletas... embora
    faça um frio de rachar!

    JCN

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