sábado, 31 de dezembro de 2011

Juízo meu

Sei quanto vale a minha poesia:
vale oiro de muitíssimos quilates,
a palma disputando a muitos vates
em termos de cadência e melodia.

Cada soneto é uma sinfonia,
seja qual for o andamento dela,
quer gire à volta de filosofia
ou mais não seja que uma bagatela.

Ainda que espontâneos, os meus versos,
que passam para cima de três mil,
tratados são com pedra de esmeril

Somente os mando à vida quando vejo
que sob os requisitos mais diversos
exactamente estão... como desejo!

João de Castro Nunes

1 comentário:

  1. A exemplo de vosso juízo quem sou a comentar?!
    Aqui fora e d'esta mata, embrenha-me o verde.
    Confesso: amo sem perdão de vossa disciplina,
    eis qual conquista?! Ser refém da liberdade.

    ResponderEliminar