O meu amor não é um amor qualquer,
como ao longo dos tempos foi cantado
pelos grandes poetas do passado,
visando o rosto apenas da mulher.
Também será, sem dúvida nenhuma,
como é perfeitamente natural:
amor que envelhecendo o visual
aos poucos vai morrendo como espuma.
O meu amor, não sei como dizê-lo,
além de intemporal é, mais que tudo,
incandescente como o sete-estrelo.
É integral e envolvente, a par
do amor dos filhos, tendo por escudo
as ancestrais paredes do meu lar!
João de Castro Nunes
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