Depois de ler e ter apreciado
no texto original o D. Quixote
no seu ginete cavalgando a trote
com Sancho Pança a caminhar ao lado,
fui ler a versão lusa de Aquilino
que longe de ser mera tradução
é propriamente uma recriação
no seu robusto estilo genuíno.
Se é nobre o castelhano de Cervantes,
ouro de lei de altíssimo quilate,
não sei se vou dizer um disparate
ao afirmar que, embora semelhantes,
encontro em Aquilino outra beleza
na sua rude mofa à portuguesa!
João de Castro Nunes
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