quinta-feira, 9 de agosto de 2012


                                       Introspecção               


                   É bom de quando em quando, no caminho,
                   parar um pouco para meditar
                   e sem quaisquer divagações, sozinho,
                   com seus próprios botões dialogar.


                   Assim por vezes faço, penetrando
                   de microscópio em punho, ousadamente,
                   a cada passo as lentes ajustando,
                   nas circunvoluções da minha mente.


                   Como se fosse num laboratório,
                   acabo por fazer um relatório
                   de cada observação realizada.


                   Por esta forma, quando for chegada
                   minha hora de partir, é mais que certo
                   ter sido a minha vida um livro aberto!


                            João de Castro Nunes
                   

1 comentário:

  1. Cláudia da Silva Tomazi9 de agosto de 2012 às 06:14

    O poeta entre quantos é o sem deserto
    pousa o acalanto, elabora o caminho!
    Ora ouro aos prantos e aos sem canto,
    para ser em querer a tê-lo por aberto.

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