Introspecção
É bom de quando em quando, no caminho,
parar um pouco para meditar
e sem quaisquer divagações, sozinho,
com seus próprios botões dialogar.
Assim por vezes faço, penetrando
de microscópio em punho, ousadamente,
a cada passo as lentes ajustando,
nas circunvoluções da minha mente.
Como se fosse num laboratório,
acabo por fazer um relatório
de cada observação realizada.
Por esta forma, quando for chegada
minha hora de partir, é mais que certo
ter sido a minha vida um livro aberto!
João de Castro Nunes
O poeta entre quantos é o sem deserto
ResponderEliminarpousa o acalanto, elabora o caminho!
Ora ouro aos prantos e aos sem canto,
para ser em querer a tê-lo por aberto.