Nada mais que versos!
Quantos versos se escrevem nestes dias,
coxos, quebrados, “versos de oficina”,
que serão tudo menos poesias,
sem nome haver ou termo que os defina.
Uns não têm forma nem formato algum,
sonoridade, ritmo, atractivo
de espécie alguma,T de teor nenhum,
outros… não têm miolo nem motivo.
Na ideia de Vinicius de Morais,
o que distingue o artista do artesão
é a camisa de forças do padrão.
Escrever versos de qualquer maneira
só para ter o nome nos jornais,
longe de ser engenho, é pura asneira!
João
de Castro Nunes
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