“Um Génio
que era um Santo”
seus versos nas escadas da Sá Velha
nesta doce Coimbra em que se espelha
seu génio que se foi santificando.
Antero, meu Antero de rapaz
pela tua Bondade apaixonado
e pelos teus sonetos embalado,
mas que imitar eu nunca fui capaz!
Eu era mais virado a António Nobre,
cujos poemas feitos à “Purinha”
aos pés me conduziram da “Rucinha”.
Por mais que em favor dele me desdobre,
foi o teu santo e singular semblante
que fez o meu delírio de estudante!
João de Castro Nunes
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