Pendor azul
Respira-se de Góis na povoação
um ar de aristocrático ambiente
que por contágio tenho a sensação
de se estender a toda a sua gente.
De muito longe vem a fidalguia
dos seus armoriados maiorais
aos quais por sua vez se juntaria
a dos Silveiras, guardiães reais.
De todo esse passado que ficou
registado nas páginas da história
algo na vila de hoje perdurou.
Sem preocupações de pormenor,
dá-me a impressão que cada morador
é portador de atávica memória!
João de Castro Nunes
João de Castro Nunes
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