Omnibus
libertas
À memória de Raul Proença
Para todos eu quero a liberdade
que exijo para mim; seria um mal,
que humilharia a própria Humanidade,
se ela por si não fosse universal.
Eu não a quero só no meu cantinho
como se fosse um privilégio meu,
também a quero para o meu vizinho
que a ela tem direito, assim como eu.
Enquanto houver um homem, meu irmão,
que por querer ser livre em seu pensar
acabe atrás das grades da prisão,
tomando-o pessoalmente como agravo,
que de modo nenhum devo calar,
também por extensão me sinto escravo!
João de Castro Nunes
Sem comentários:
Enviar um comentário