O berço
primevo
sem luzes aparece o continente
da África negra, cheia de mazelas
por obra da ambição de estranha gente.
Quando se fala dela, vem-me à ideia
a circunstância de ter sido o berço
da espécie humana, que se pavoneia
por todos os recantos do universo.
Pejada de ouro e ocultos diamantes,
a África de hoje, a exausta África preta,
menosprezada,
arrasta-se e vegeta.
Contrariamente às luzes coruscantes
de outras partes da terra, a escuridão
faz companhia à sua negridão!
João
de Castro Nunes
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