A morte é o caminho das estrelas
que são de Deus a clara residência,
é a porta aberta para o reino delas,
o sítio da nossa última existência.
Não há, pois, que temer a sua vinda,
antes pelo contrário deve ser,
quando Deus der nossa missão por finda,
saudada com o máximo prazer.
Espero ser-me concedida a graça,
como à minha mulher aconteceu,
de sem dar conta me encontrar no céu.
Por isso de bom grado empunho a taça
para brindar à morte, em cada dia,
pela sua almejada companhia!
João de Castro Nunes
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