quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Raio verde

Tombando aos poucos vão pelo caminho
os nossos sucessivos ideais
que por motivos circunstanciais
acabam por caber num escaninho!

Perdure ao menos uma estrela ainda
a crepitar no céu da nossa vida
antes que seja a cinza reduzida
como qualquer quimera que se finda!

Guardemos uma brasa derradeira
a fim de na velhice se aquecer
nossa alma junto ao fogo da lareira!

Permita Deus que na última vertente
possamos ter a sensação de ver
o raio verde... à hora do poente!

João de Castro Nunes

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