Não mereceu a glória que lhe deste,
Camões, a pátria tua, que não soube
fazer valer a honra que lhe coube
de ser o território em que nasceste!
Outra qualquer nação te elevaria
às máximas alturas reservadas
às personagens caracterizadas
por sua excepcional categoria.
Apagada tiveste uma existência,
do ninho teu paterno escorraçado,
sem que ninguém chorasse a tua ausência.
Presentemente és pouco mais que um nome
de quando em vez pelo poder lembrado
como um poeta que morreu de fome!
João de Castro Nunes
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