quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Feliz por dar

Mesmo que o Estado assuma a obrigação
de prestar assistência social
a todo o indigente cidadão,
seja qual for a causa do seu mal,

isso não tira necessariamente
a que haja outro processo de assistência,
até por vezes mais eficiente
como o dos órgãos de beneficência.

De todas as maneiras a mais nobre
será talvez, porém, para o meu gosto,
a que na rua a mão estende ao pobre.

Conforme se notava no seu rosto,
o facto de ter ânimo esmoler
sempre feliz tornou minha mulher!

João de Castro Nunes

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