Pés de barro
tantos poetas, cujo nome a gente
costuma referir frequentemente
por social ou mera convenção!
Tirando quanto por obrigação
se leu na escola displicentemente,
o certo é que não passa pela mente
de alguém voltar a dar-lhes atenção!
Depois… como pessoas, santo Deus!
Jorge de Sena, um despeitado; Régio,
um cinco reis de gente, embora egrégio;
o Torga, um intratável esquinado;
Pessoa, o guarda-livros defraudado:
e quanto a mim… sou de bradar aos céus!
João
de Castro Nunes
neste qualquer comentário
ResponderEliminarseria atrevimento postar
digo, por opinões a poetas
deveríamos primeiro, alar.