O fim da maldição
Sempre que esgalho um soneto
à minha moda, ao meu jeito,
eu me sinto satisfeito
e nas gavetas os meto.
Mesmo que agora ninguém
lhes passe os olhos por cima,
uma certeza me anima
quanto ao futuro, porém.
Quando uma boa editora
os puser a circular
por esse universo fora,
tenho uma certa fezada
que a nação se vai mostrar
de boca aberta, espantada!
João de
Castro Nunes
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