Poupem meu cão!
Se um dia alguém
pretender
tirar-me a vida, que o faça
sem a minha alma ofender,
concedendo-me essa graça!
Para eu falar não poder
que me ponha uma mordaça,
mas não me tire o prazer
de em pé tombar numa praça!
Meu corpo arraste na lama,
mas não ponha em causa a chama
que brilha dentro de mim!
Meu cão não mate porém,
que culpa alguma não tem
de o seu dono… ser assim!
João de Castro Nunes
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