Quando a morte vier
Quando a morte vier, há-de
encontrar-me
de sorriso no rosto à sua espera,
tranquilamente, sem sinais de alarme,
pois não me assusta o reino onde ela impera.
Numa atitude de condescendência
por ser a guardiã da eternidade
habituei-me à sua convivência
a ponto de fazermos amizade.
Morrer é entrar numa outra dimensão
mais próximo de Deus, seguramente,
mais junto do seu grande coração.
Na morte vejo apenas uma via
para alcançar um outro continente
onde haja luz… durante todo o dia!
João de Castro Nunes
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