Censor
Com a democracia que nós temos,
sem rei nem roque, em pleno desgoverno,
tem-se a noção de se viver no inferno
ou navegar em barco sem ter remos.
Enche-se o parlamento da nação
de cidadãos de cargo vitalício
e, o que é pior, marcados pelo vício
de crimes de nefanda aberração.
A exemplo da política romana,
cujo senado era constantemente
objecto de caçada… à ratazana,
há que reconhecer, com desprimor,
que à instituição que temos no presente
falta a figura austera… do censor!
João de Castro Nunes
um censor é se não, combatente
ResponderEliminaré vertente, pela patente vetar
da imperfeição, enseja qualquer
da má feição à plenitude reinar.