Auto-destinatário
Por modas não escrevo ou teorias
para agradar a literários críticos
ou receber balofas honrarias
da mão corrupta de banas políticos.
Não me sujeito a credos monolíticos
impostos por por reais academias
nem preito rendo a preconceitos míticos
que mais não são, no fundo, que manias.
Por quanto à poesia diz respeito,
só me deixo levar ou
conduzir
pela minha maneira de sentir.
Outra regra não tenho nem preceito,
pois quando escrevo, seja com que fim,
faço-o pensando unicamente em mim!
João
de Castro Nunes
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