segunda-feira, 6 de maio de 2013


                     Auto-destinatário

 

                   Por modas não escrevo ou teorias

                   para agradar a literários críticos

                   ou receber balofas honrarias

                   da mão corrupta de banas políticos.

 

                   Não me sujeito a credos monolíticos

                   impostos por por reais academias

                   nem preito rendo a preconceitos míticos

que mais não são, no fundo, que manias.

 

Por quanto à poesia diz respeito,

só me deixo levar ou  conduzir

pela minha maneira de sentir.

 

Outra regra não tenho nem preceito,

pois quando escrevo, seja com que fim,

faço-o pensando unicamente em mim!

 

      João de  Castro Nunes

 

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