“Que bonita
maneira de morrer!”
Tolstoi
Tombar de um tiro em campo de batalha
agarrado à bandeira do país
servindo ao mesmo tempo de mortalha,
que bela forma de morrer… feliz!
Pudesse eu ter esse final de vida
quando chegar meu dia derradeiro:
de súbito morrer, sem despedida,
de um tiro só, no coração, certeiro!
Morrer por uma causa heroicamente
com teu nome nos lábios, meu amor,
e teu meigo sorriso… em minha mente!
Me queira Deus fazer... esse favor
que tenho para mim que deve ser
o modo mais bonito… de morrer!
João de Castro Nunes
Olha JC, se fosses mais novo, matava-te.
ResponderEliminarCom todo o respeito.
Nunca é tarde para, por uma nobre causa, morrer... às tuas mãos! JCN
ResponderEliminarTutuando? Corajoso, Mestre!
ResponderEliminarHeróica cavalgada!
São mais de mil sonetos…
“Pela estrada de nada”
Fogos-fátuos, os afetos.
Todos, fósforos riscados,
Ao mudo canto da lareira.
Ali jazem, apagados,
Os pauzinhos de madeira.
Vendo-os, custa a crer
Que iluminaram o céu…
Malmequer, bem-me-quer
E do fogo sobrei eu!
Os sonetos não precisam
ResponderEliminarde dizer coisa nenhuma:
são como rosas de espuma
que a vida nos suavizam!
JCN
Embora lhe custe a crer,
ResponderEliminarmeus sonetos já chegaram
às estrelas que deixaram
de girar só para os ler!
JCN
Quando o fogo é verdadeiro
ResponderEliminarnão ficam sobras nenhumas:
devoram tudo as carumas
de alegórico... pinheiro!
JCN
Adoro os seus comentários
ResponderEliminarde finíssima... ironia
contrária à sensaboria
dos maus textos literários!
JCN
Para ler os meus sonetos
ResponderEliminarpela internet divulgados
tem Camões canais secretos
no seu túmulo instalados!
JCN